terça-feira, 23 de agosto de 2011






Adivertindo

Albérico Souza


Não temas se rebrama e se encapela
O mar da vida, assustador, feroz;
As naus da vida não velejam sós,
Se sopram ventos e se vem procela.

No além o Chefe dos poderes vela,
E a tempestade lhe obedece à voz;
Pois ele ordena que ela passe e após,
Que frui bonança, o coração revela.

Sê forte e luta contra a vil fraqueza,
Não sejas nunca da amargura presa,
Não tenhas medo, oh Não fiques Triste!

Levanta os olhos, fita o céu grandioso
Enxuga o pranto, faz-te jubiloso,
E não te esqueças: o teu Deus existe.


Nenhum comentário:

Postar um comentário